O MUNDO(MUSICAL)DÁ MUITAS VOLTAS!
Cá estamos nós, em pleno ano 2006. Enquanto escrevo este post, estou ouvindo músicas de bandas como BELLE AND SEBASTIAN, MUSE e SPOCK´S BEARD. São minhas mais novas descobertas. Digamos que eu esteja começando a curtir a “onda” independente. Mas o início da minha paixão pela música nada tem a ver com um cenário alternativo. Para falar a verdade, o início dessa história não é nobre nem sofisticado. E sempre que adentro em uma nova fase da minha vida musical, inevitavelmente começo a pensar na origem e em todo o caminho percorrido até aqui.
Gosto de dizer que o início da minha paixão por música é no ano de 1986, quando consegui o meu primeiro disco da Legião Urbana, o lendário álbum LEGIÃO URBANA 2. Esta informação não é totalmente correta. Este álbum é sim um começo, mas não a origem de tudo. A partir deste histórico álbum da Legião, comecei a me interessar mais seriamente por música e a dar asas a esta minha paixão musical. Entretanto, os primeiros “amores” musicais são anteriores, de uma época em que o gosto pela música não estava consolidado, mas o encantamento já acontecia.
Tenho que admitir que os primeiros momentos de encantamento ocorreram com as músicas consideradas bregas. A primeira influência musical sempre vem dos pais, por isso ouvia Roberto Carlos, Nelson Gonçalves, Agepê , Renato e seus Blue Caps, Lafayete, Evaldo Braga, The Fevers e, é lógico, muito chorinho. Ouvia muitas outras coisas, bem mais “bregas” que as citadas anteriormente. No início dos anos 80, cheguei ao fundo do poço de ouvir a 98 FM, que tocava até o rei das empregadas domésticas, Elymar Santos. Não entendam mal, nunca fui fã do Elymar, só ouvia a 98 e gostava.
Uma música dessa época que me encantou bastante foi DE VOLTA PARA O ACONCHEGO, cantada pela arretada Elba Ramalho. Podemos considerá-la um hino brega, assim como DONA... esses animais... hehhe! Gostava de tudo isso. Mas, como já disse, em 1986 a Legião Urbana entrou na minha vida. Tudo começa a mudar. O rock entra no meu mundo musical de forma avassaladora! Percebo que esse é o gênero musical que combina com a minha alma.
Mas, tudo muda o tempo todo. Entre 1987 e 1988 entro numa fase evangélica, e dá-lhe REBANHÃO, SOM MAIOR e muitos outros. Em 1989 a Legião, com o clássico AS QUATRO ESTAÇÕES e o rock entram de novo no pequeno mundo de Evandro. Na virada para os anos 90, houve um passagem quase natural para o hard rock. A MTV chega ao Brasil, junto com ela Guns n´ Roses e FAITH NO MORE, uma das minhas banda preferidas até hoje. Do hard rock para o Heavy Metal e o Trash Metal foi um pulo. Entram em cena, Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Antrax e outros. É uma fase radical. Qualquer música que não fosse pesada era considerada lixo comercial. O pop internacional que eu gostava nos início dos anos 80, passa a ser odiado.
A UERJ entra na minha vida. Aos poucos o radicalismo do som pesado vai sendo rompido pelo encantamento com Zé Ramalho, Milton Nascimento e o rock progressivo. Começo a perceber que gostar de coisas diferentes ao mesmo tempo não é ser contraditório, é ser eclético. Essa foi a maior das evoluções. Depois veio a música clássica.
Um novo capítulo. A Simone entra na minha vida. A melhor coisa que poderia me acontecer. Resolvo os meus problemas do coração e de quebra, desperto o meu interesse para outros nomes da MPB. Também devo a Simone o fato de não me envergonhar mais de gostar de pop internacional e determinadas vertentes da música dançante.
A partir daí, me torno um tarado por música. Quero “devorar” o maior número possível de gêneros e artistas. Não há mais preconceito. Posso curtir até o “Robertão” das antigas numa boa. Procuro bandas alemãs de rock progressivo, sinfonias de Tchaikovsky, a música do clip mais pedido de um programa televisivo, uma raridade da MPB, rock gospel internacional, os chorinhos de Waldyr Azevedo, o camaleão David Bowie e muitas outras coisas diferentes, como o rock independente das bandas citadas no início. Por que limitar, se podemos “conquistar” toda a beleza que só esse fenômeno inexplicável chamado música pode nos dar? Viva a diversidade musical!
Gosto de dizer que o início da minha paixão por música é no ano de 1986, quando consegui o meu primeiro disco da Legião Urbana, o lendário álbum LEGIÃO URBANA 2. Esta informação não é totalmente correta. Este álbum é sim um começo, mas não a origem de tudo. A partir deste histórico álbum da Legião, comecei a me interessar mais seriamente por música e a dar asas a esta minha paixão musical. Entretanto, os primeiros “amores” musicais são anteriores, de uma época em que o gosto pela música não estava consolidado, mas o encantamento já acontecia.
Tenho que admitir que os primeiros momentos de encantamento ocorreram com as músicas consideradas bregas. A primeira influência musical sempre vem dos pais, por isso ouvia Roberto Carlos, Nelson Gonçalves, Agepê , Renato e seus Blue Caps, Lafayete, Evaldo Braga, The Fevers e, é lógico, muito chorinho. Ouvia muitas outras coisas, bem mais “bregas” que as citadas anteriormente. No início dos anos 80, cheguei ao fundo do poço de ouvir a 98 FM, que tocava até o rei das empregadas domésticas, Elymar Santos. Não entendam mal, nunca fui fã do Elymar, só ouvia a 98 e gostava.
Uma música dessa época que me encantou bastante foi DE VOLTA PARA O ACONCHEGO, cantada pela arretada Elba Ramalho. Podemos considerá-la um hino brega, assim como DONA... esses animais... hehhe! Gostava de tudo isso. Mas, como já disse, em 1986 a Legião Urbana entrou na minha vida. Tudo começa a mudar. O rock entra no meu mundo musical de forma avassaladora! Percebo que esse é o gênero musical que combina com a minha alma.
Mas, tudo muda o tempo todo. Entre 1987 e 1988 entro numa fase evangélica, e dá-lhe REBANHÃO, SOM MAIOR e muitos outros. Em 1989 a Legião, com o clássico AS QUATRO ESTAÇÕES e o rock entram de novo no pequeno mundo de Evandro. Na virada para os anos 90, houve um passagem quase natural para o hard rock. A MTV chega ao Brasil, junto com ela Guns n´ Roses e FAITH NO MORE, uma das minhas banda preferidas até hoje. Do hard rock para o Heavy Metal e o Trash Metal foi um pulo. Entram em cena, Iron Maiden, Metallica, Megadeth, Antrax e outros. É uma fase radical. Qualquer música que não fosse pesada era considerada lixo comercial. O pop internacional que eu gostava nos início dos anos 80, passa a ser odiado.
A UERJ entra na minha vida. Aos poucos o radicalismo do som pesado vai sendo rompido pelo encantamento com Zé Ramalho, Milton Nascimento e o rock progressivo. Começo a perceber que gostar de coisas diferentes ao mesmo tempo não é ser contraditório, é ser eclético. Essa foi a maior das evoluções. Depois veio a música clássica.
Um novo capítulo. A Simone entra na minha vida. A melhor coisa que poderia me acontecer. Resolvo os meus problemas do coração e de quebra, desperto o meu interesse para outros nomes da MPB. Também devo a Simone o fato de não me envergonhar mais de gostar de pop internacional e determinadas vertentes da música dançante.
A partir daí, me torno um tarado por música. Quero “devorar” o maior número possível de gêneros e artistas. Não há mais preconceito. Posso curtir até o “Robertão” das antigas numa boa. Procuro bandas alemãs de rock progressivo, sinfonias de Tchaikovsky, a música do clip mais pedido de um programa televisivo, uma raridade da MPB, rock gospel internacional, os chorinhos de Waldyr Azevedo, o camaleão David Bowie e muitas outras coisas diferentes, como o rock independente das bandas citadas no início. Por que limitar, se podemos “conquistar” toda a beleza que só esse fenômeno inexplicável chamado música pode nos dar? Viva a diversidade musical!